quarta-feira, 6 de julho de 2011

E CHOVEU

                      

Num dia sob, um céu cristalino.
Onde os pássaros iam e vinham.
Num festival de bailados e cânticos diversos.
Um sol de intensa luz e calor.
Amenizado, por uma brisa.
Fazia dançar o ramo da árvore.
Que perdia-se ao longe no verde dos campos. 
Toda a natureza era uma festa de luz e calor.
Invadia assim a minha alma.
Dando um imenso desejo de viver.
Viver intensamente aquele momento.
Não acreditava ou não queria imaginar.
Que houvesse alguém que sentia o mesmo que eu. 
Como encanto, despertando desse sonho fantástico.
A realidade caiu sobre mim impiedosamente.
Aquela brisa suave deu lugar a um vento frio e úmido.
O azul do céu foi se transformando.
Acinzentando, escurecendo, escurecendo.
 E choveu.
  
Autora: Solange Netto Andrade 
12/05/1992

Um comentário:

  1. Muito bom seu poema. Gostaria de ter este dom.
    Deus te abençoe.
    Grande abraço Amiga.

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