Num dia sob, um céu cristalino.
Onde os pássaros iam e vinham.
Num festival de bailados e cânticos diversos.
Um sol de intensa luz e calor.
Amenizado, por uma brisa.
Fazia dançar o ramo da árvore.
Que perdia-se ao longe no verde dos campos.
Toda a natureza era uma festa de luz e calor.
Invadia assim a minha alma.
Dando um imenso desejo de viver.
Viver intensamente aquele momento.
Não acreditava ou não queria imaginar.
Que houvesse alguém que sentia o mesmo que eu.
Como encanto, despertando desse sonho fantástico.
A realidade caiu sobre mim impiedosamente.
Aquela brisa suave deu lugar a um vento frio e úmido.
O azul do céu foi se transformando.
Acinzentando, escurecendo, escurecendo.
E choveu.
Autora: Solange Netto Andrade
12/05/1992
Muito bom seu poema. Gostaria de ter este dom.
ResponderExcluirDeus te abençoe.
Grande abraço Amiga.