sábado, 16 de julho de 2011

SOCORRO

                  
Socorro ao nu que passa a noite.
Sem ter coberta para protegê-lo do frio.
Não conhecendo o seu caminho. 
De madrugada levanta.
O homenzinho necessitado.
Que se torna na noite um ladrão. 
A secura da boca o aflige.
Arranca do peito um grito.
E sustenta o braço que não tem vigor.
Denegrido, anda pedindo socorro.
Sente o desprezo das pessoas e se apavora.
Olha a lua caminhando gloriosa.
E pensa no sol que o aquece.
Deita e clama, quem me dera um que me ouvisse.
Pela fraqueza cai em sono profundo.
Então sonha que adormece na cama.
Ouça e desvie a sua vida da cova.
E do seu amigo contigo..
O ouvido provou a palavra .
O coração sentiu que sofria.
Neste momento da vida.
Queira enxergar a luz.

Autora: Solange Netto Andrade
11/01/1997

Nenhum comentário:

Postar um comentário