segunda-feira, 7 de novembro de 2011

LENÇO

                        

Ao vento com suave movimento.
Com pontas, nós e laços.
Enrolado e envolvendo o pescoço.
Aquece o corpo gelado.
Na mão como leve pluma.
Enxuga a lágrima dolorida.
Seca  o suor do rosto rosado.
Celebra a momentos da ventura.
Erguido para despedida distante.
Compõe a roupa vestida.
Cobre de charme e beleza.
No bolso do terno completa.
Torna o chapéu da mulher elegante.
Com todo o encanto.
Cinza, preto ou branco enfeita, no entanto.
Faz hoje a mulher elegante.
E ontem fazia o homem gentil.
Lenço muito útil e sutil.

Autora: Solange Netto  Andrade 
15/01/1985

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