Luz do porto.
Só nevoeiro e tristeza.
Noite solitária e fria.
O navio que partira.
Sumindo no horizonte distante.
Indefinido sentimento ficou.
O chão marcado pela chuva fina.
Cabeça baixa e boca amarga.
Peito em frangalho.
Pela dor cruel que carrego.
O fracasso de não confessar.
No coração sofrido em lágrima.
Enquanto o navio sumira.
Deixou o homem covarde.
Com seu corpo viril.
No peito o coração sangrando.
Por nunca ter admitido.
Nem declarou tão pouco.
A sua amada que ficava.
Que sempre também te amou.
Autora: Solange Netto Andrade
07/11/2001
07/11/2001
Nenhum comentário:
Postar um comentário