terça-feira, 4 de outubro de 2011

TOLO


         
Sou humano ingênuo sou gente.
Não tendo sentidos nem senso.
Sempre pacóvioo menino sem miolo.
De criança até ficar idoso.
Até quando não lhe resta o juízo.
Olha e só vê a tristeza.
No cotidiano de súbita agonia vazia.
O sem inteligência chamado de ridículo.
Sem grande importância e simplório.
Cega face do mal amado e do mal entendido.
Desconsolado em passos avante
Resta a vontade de gritar diante de todos.
O berro que deixa marcado na memória.
Esquecendo que mesmo sem saber.
Refere-se ao careca o gordo o magrelo.
Ao feio mal cheiroso ou mesmo o velho.
Não discute, seja comum  e fale.
Ou então seja sábio escute.
Pois até para você.
O tempo passa também.
Tolo homem  mais que imperfeito.
                                      
Autora: Solange Netto Andrade
25/09/2006

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