Tomarei uma dose pura de ouro.
Enriquecerei
meu espírito deixando mais puro.
Hibernarei em meu próprio corpo.
Sentindo
sensações impossíveis de explicar.
Aumentando
o ritmo do coração em meu peito.
E
entre nuvens de fumaça.
E
em águas correntes e quentes flutuar.
Sinto
que jogara um feitiço em mim.
Meus
olhos minha pele no vício da vida.
Vejo
cair do céu faíscas em forma de raios.
No
auge de cada segundo fico contemplando.
O
nascer e por do sol como exigência absurda.
Que
egoisticamente no cotidiano não observamos.
Como
não percebemos a dor insana.
A
fragilidade e a maldade humana.
Numa
fraqueza da esperança na alma.
Tentando
compreender tudo pacientemente.
Entender
que o tempo é temporal.
E
nossa vida é mortal.
Autora: Solange Netto Andrade
21/06/2012
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