segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

UM DIA APENAS

                 

Repousar num silêncio total.
Sentada na varanda lateral.
O sino tocando na igreja central.
Realçando um barulho distante.
De charrete e cavalo trotando.
Crianças na praça corriam.
Brincavam e se divertiam.
Eu apenas ali espiava encantada.
O jardim com flores deslumbrantes.
Naquele lugar tranqüilo.
Tudo tinha hora como ritual.
Extremamente completo e pontual.
Sete horas desjejum matinal.
Meio dia almoço sensacional.
Três da tarde café com mingau.
No jantar a decoração era especial.
Noite fria e estrelada.
Para aquecer a noitada vinho  com queijo.
A serenata animada até de madrugada.

Autora: Solange Netto Andrade 
08/10/2009

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