Quando estiver velhinha.
Contarei segredos da infância.
Aos amados netinhos.
Lembranças guardadas no peito.
De aventuras vividas.
Das brincadeiras inocentes.
No campo verde em frente à casa dos avôs.
Pegando vaga lume no ar.
Fazendo deles estrelas a piscar.
Montava cavalo, alimentava animais.
Que tempo anos atrás.
Que bom voltar ao tempo.
O café o leite tirado na hora.
O canavial de cana caiana.
A rapadura, queijo com melado.
Lembro da casa que tanta gente cabia.
Que mais parecia um casarão.
Onde dois dormia.
Vinte podia dormir
Hoje vendo a casa pequenina.
Fico imaginando como cabia.
Só com muito amor.
Isto era que lá existia.
Isto era que lá existia.
Autora: Solange Netto Andrade
08/10/1993
Nenhum comentário:
Postar um comentário