Quando
me sinto no vazio o silêncio me acompanha.
Lembro
com saudade momentos do passado então escrevo.
Numa
folha qualquer o mesmo no pensamento.
Escrevo
o que o meu coração pulsa como lembranças.
Meus
dedos compulsivos desatam a descrever estórias.
Sobre
qualquer fato sem medo das palavras.
A
contingência da vida permitiu que eu enfrentasse a valentia.
O
que eu queria era ser sadia e forte.
Ter
raciocínios férteis e perspetivas diferentes.
Mas
simplesmente as lagrimas tomaram conta de mim em vários momentos.
E
levaram minha alma a ter impulso afetivo que me deu consciência de sentimento.
Escrever
é uma rica totalidade que me agrada.
Consola
minha existência e revigora minha vontade de seguir.
Autora: Solange Netto
Andrade
30/04/2011
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