quinta-feira, 8 de setembro de 2011

INVISIVEL

                           

Na minha mão coloquei meu coração.
Espantada percebi a vida.
Senti na alma comovida.
Um alguém, quem seria.
Era um desejo sem corpo.
Um pensamento em escombro.
Lapso de consciência passando.
Estando vivendo ou sonhando.
Não sinto o sangue correr.
No lábio tremulo risonho.
O corpo sereno e tranqüilo.
Será que o que sinto é real.
Sou incapaz de ouvi-lo.
Sou impossível de vê-lo.
Um vento.
Um sopro.
Uma nuvem ou uma fumaça.
O invisível é impossível socorrê-lo.  
                               
Autora: Solange Netto Andrade
13/10/2004
 

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